Em pensar
que há um dia internacional dos povos afro descendentes, brota em mim uma
desesperança de que ainda estamos retrocedendo no conceito de igualdade.
Me desespero
por não entender a razão de existirem cotas para negros em universidades. Como
ser descriminado pela cor da pele já não fosse o suficiente. Temos que
acreditar que a capacidade mental do negro é inferior a qualquer outra raça.
Perco o
sentido de tornar poesia, quando me deparo com um tema tão desigual.
Negro e
sociedade brasileira, como se o mesmo não estivesse incluso e não
caracterizasse a mesma.
Quando será
que conseguirei realmente tornar poesia com a beleza da pluralidade da
sociedade brasileira sem precisar destacar as raças. Escrever meus versos com a
característica e riqueza de nossa cultura e juntar na mesma poesia a riqueza de
cada povo que formou hoje o que chamamos de nossa sociedade brasileira.
Sem
precisar internacionalizar um dia para
torná-lo grande ou destacá-lo. Pois cada raça possui uma grande riqueza que já
a destaca.
Quero falar
da raça negra como complemento as demais. Quando conseguir passar este pensamentos
para os preconceituosos e racistas, ficará de mais rico e entendimento a minha poesia.
A inspiração
brotará em cada linha, quando realmente ver uma sociedade brasileira mais igual.
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